skip to main |
skip to sidebar
Passa o tempo
O tempo
pinga
e pinga
numa
constância
irritante
arranhando
diamantes
nas nervuras
das mentes
já alquebradas
Horas
caem
minutos
escorregam
segundos
voam
pelo buraco
invertido
que tenta
barrar-lhes
a passagem
em vão
E o tempo
esbarra
se aperta
e passa
em pingo
que martela e
pinga
pinga
pinga
Nenhum comentário:
Postar um comentário