dessas vidas
carrego
meus ossos,
meus restos,
minhas roupas
carcomidas
pelas traças;
De meus espelhos
partidos
levo os cacos
espalhados
por sobre
meu peito
passivo;
Inspiro
os ares
das saudades
esquecidas
nas paisagens
chamuscadas;
Sigo as àguas,
cruzo o nada,
mudo o curso;
Faço um trato
com o destino
e me lanço
nessa estrada.
Um comentário:
Fantástico!!!! Adorei!
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